DNS
O dia que todos tememos
Alguns deram conta logo numa Sexta-feira: Os seus serviços do domínio deixaram de estar acessíveis. O website desapareceu do ar, o correio não enviava nem recebia. Enfim, parecia uma repetição do problema vivido como muitos domínios .ao meses atrás, mas desta vez apanhou a Angoweb e seus clientes.
Situações em que os serviços dum provedor web ficam totalmente inacessíveis são raras, mas nunca se deve esperar que isso não aconteça.
O que aconteceu? # Não se sabe ao certo, mas aparenta estar ligado com a migração de hospedagem para ou da Google Cloud. Nesse movimento todo, a Google bloqueou o/os IPs que a Angoweb estava a usar e isso trouxe a queda dos serviços todos.
Outro tipo de calamidade pública
As reclamações de colegas começaram logo pela manhã: não conseguiam enviar correio para o banco BAI porque os mesmos retornavam. Eu falando para os meus botões de que “devem ter mais uma vez escrito mal o endereço do destinatário e nem se deram conta”. Procuro nos registos de log do firewall o motivo da falha e eis que me mostra um erro fora do normal: undeliverable address (endereço não-entregável). Faço uma busca do registo MX do bancobai.ao e o mesmo não é encontrado. Eu falando para os meus botões de que “alguém no BAI fez merda da grossa”. Afinal só estávamos no início dela.
E tudo um sopro levou
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No final do mês passado, a Imogestin procedeu à abertura de inscrições online para habitações na centralidade do Zango 5. O processo iniciou com inúmeros problemas de acesso ao portal, possivelmente pelo excesso de acessos em simultâneo de internautas interessados em fazer a inscrição, até se considerar solucionado. Passados 3 dias, 115 mil internautas conseguiram fazer a inscrição. Não deveria o processo ser infalível? Sim, mas não foi.
Atenção: Alguns dos pontos mencionados são meramente especulativos, e podem não reflectir o funcionamento para além da visibilidade da internet (funcionamento interno do servidor, base de dados, etc). Mas antes: segurança # No ano passado, falei da importância em proteger o acesso remoto dum servidor Windows, pois ao contrário do Linux, o Windows Server vem com muitas portas abertas por defeito, essenciais para o funcionamento em uma rede interna, mas desnecessárias e potencialmente perigosas se ignoradas e/ou se não forem monitorizadas.